Especial

O modernismo e o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 com o Paulistano

Há cem anos, acontecia em São Paulo a Semana de Arte Moderna de 1922, um marco cultural para o Brasil. O Paulistano, então com quase 22 anos de existência, já se tornava uma referência esportiva nacional, principalmente no futebol, com oito títulos paulista (e o até hoje inédito tetracampeonato), dois estaduais e um “nacional”. No campo da arquitetura, procurava investir no que havia de mais moderno tanto para o conforto dos associados, quanto para o desenvolvimento poliesportivo.

Homenagem à semana de Arte Moderna de 1922. Arte: Rodrigo Barros

Homenageando o centenário desse momento histórico brasileiro, um cartaz fictício com símbolos que retratam, de forma conceitual, a arquitetura moderna do clube em 2022. Um paralelo com pontos conhecidos por associados, que valorizam a identidade própria e que possibilitam novas formas de expressão. Justamente o que propunham “os modernistas” em sua manifestação artístico-cultural.

Na imagem, estão representados o Ginásio Antonio Prado Junior e a cadeira Paulistano, ambos do arquiteto Paulo Mendes da Rocha; a piscina social, de Gregori Warchavchik; o teto do salão de festas; e a árvore-símbolo, juntos com a logomarca da década de 1920. Como registrado no Manifesto Antropófago, “(…) Caminhamos. (…) Em communicação com o sólo.”