Histórico

O Histórico da Escola Infantil do Club Athletico Paulistano, denominada Jardim de Infância, foi fundada em 19 de março de 1957 na gestão de Luiz Oliveira de Barros, para atender os filhos de sócios do Clube.

Sua finalidade básica era “criar condições favoráveis à integração social da criança em idade pré-escolar, favorecendo, ao mesmo tempo, o desenvolvimento harmonioso e integral de suas faculdades físicas, intelectuais e morais, no sentido da futura organização de seu caráter e de sua personalidade”.

No início, como a construção da nova sede social não estava concluída, foram destinados alguns recintos da antiga sede para salas de aula. Após a inauguração da nova sede, em dezembro de 1957, o mezanino do 2º andar foi escolhido como local provisório de funcionamento da Escola.

Nos dois primeiros anos, as aulas eram dadas apenas em um período, e as próprias professoras, principalmente Cecy Carvalho e Maria Luiza Chavasco, juntamente com Jurema Leme Rodrigues, eram responsáveis por sua administração.

O Major Sylvio de Magalhães Padilha foi escolhido pelo presidente como o responsável pelo gerenciamento deste novo setor do Clube, função que desempenhou com grande prazer e dedicação.

Desde o início, o Jardim de Infância obteve sucesso, tanto que as salas improvisadas da sede social mostraram-se insuficientes para atender o número de alunos. Foi aí que o então presidente, Luiz Oliveira de Barros, decidiu construir um prédio que atendesse a todas as necessidades de uma escola de educação infantil.

Projetado pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha Júnior, o prédio do Jardim de Infância foi um dos primeiros em São Paulo que possuíam salas e banheiros adaptados para as crianças. A construção foi iniciada em 1959 e concluída em meados de 1960.

Com sede adequada, o Jardim de Infância adquiriu maior reconhecimento, tornando-se modelo de educação pré-escolar para os novos sócios, seguindo sempre o mesmo objetivo de educar, criar e incutir na criança um espírito sadio e de amor à sociedade.

Em 1968, o Jardim de Infância passou a se chamar Recanto Infantil, dando continuidade à tradição de educação pré-escolar, predominante desde a sua fundação.

A partir de 1959, com a contratação de Izaura Simões Magro, o Jardim de Infância começou a funcionar em dois períodos, atendendo o enorme número de pais que desejavam ter seus filhos estudando numa das melhores escolas infantis da época.

Diariamente as crianças pintavam, desenhavam, modelavam ou recortavam. Todas essas atividades procuravam sempre respeitar a liberdade e a espontaneidade de criação dos alunos.

Além disso, havia aulas de iniciação musical, educação física, teatralização, linguagem oral e outras que davam total liberdade criativa, mantendo o respeito e a disciplina. Naquela época o Recanto Infantil contava com 150 alunos.