Esportes

Com Victória Vizeu, trio da espada é campeão pan-americano em Santiago

Victória Vizeu, 19 anos, atleta do Paulistano, escreveu seu nome na história da esgrima nacional neste sábado, 4 de novembro de 2023. Ao lado de Nathalie Moellhausen e Amanda Netto Simeão, a jovem venceu trio canadense na final e se sagrou campeã da competição da espada, por equipes, nos Jogos Pan-Americanos de Santiago. É apenas a segunda medalha de ouro do Brasil na história dos eventos continentais, após o título de Arthur Cramer Ribeiro, também na espada, em Winnipeg, 1967.

Victória Vizeu (segunda, da direita à esquerda) comemora no pódio ao lado
das companheiras a medalha de ouro. Foto: Marina Ziehe/COB

O trio brasileiro estreou contra as colombianas Laura Gutierrez, Carmen Santa e Maria Quevedo. Victória perdeu seu primeiro encontro, mas se recuperou e venceu os dois seguintes, no triunfo do Brasil por 45 a 34. Na semifinal, as brasileiras enfrentaram as venezuelanas Lizze Escalona, Maria Gascon e Eliana Gomez. Na vitória por 45 a 35, Victória perdeu duas de suas três participações, mas, mesmo assim, saiu com saldo zerado em suas parciais.

Victória Vizeu foi o grande destaque na final contra o Canadá, com pontuação imprescindível na conquista do ouro por 45 a 40. Contra Ruien Xiao, a esgrimista do Clube recebeu em desvantagem, 4 a 5, e entregou com a mesma diferença, 8 a 9. Na sequência, Victória brilhou ao encarar Leonora Mackinnon. Entrou em ação com o Brasil atrás, 12 a 13, e, em parcial de 7 a 2, virou o placar para 19 a 15. A jovem venceu também o período contra Alexanne Verret, batida por 4 a 3.

Nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, o Paulistano foi a agremiação que mais cedeu esgrimistas ao Brasil. Além de Victória, foram convocados Pietra Chierighini, Karina Trois, Henrique Garrigós e Fábio Salles, sabre, e Carolina Brecheret, florete. Régis Trois de Avila e Ricardo Ferrazzi fizeram parte da comissão técnica nacional.

Victória Vizeu (terceira, da esquerda para a direita) comemora com a equipe e também com o
treinador do Paulistano, Régis Trois de Avila (primeiro, da direita para a esquerda). Foto: Marina Ziehe/COB
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