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Paulistano recebe lançamento do ‘Memorial do Tênis Brasileiro’

No próximo sábado (13 de abril de 2024), a partir das 10h30, associados poderão comparecer ao Ginásio Antonio Prado Junior para acompanhar Assembleia Geral de posse da diretoria e membros de honra do “Memorial do Tênis Brasileiro”, seguida por entrevista coletiva.

O memorial, entidade sem fins lucrativos, objetiva a valorização da modalidade, com divulgação do acervo montado pelo professor e jornalista Walmor Elias. São mais de 7.000 fotos, 700 painéis temáticos, 700 vídeos, centenas de links e recortes, além de coleções de livros, revistas e objetos.

Tenistas do torneio interno de duplas mistas do Paulistano em 1924. Foto: Centro Pró-Memória

O Paulistano foi escolhido por sua importância na consolidação do esporte no país, com participações nas fundações da Federação Paulista e da Confederação Brasileira de tênis.

No primeiro confronto do Brasil na Copa Davis, em 1932, sete tenistas viajaram para Nova York, sendo três do Clube: Nelson Cruz, Ivo Simoni e Carlos Aranha. Simoni também conquistou a primeira vitória nacional na Davis, em 1935, contra o Uruguai. Cruz marcou época no esporte, oito vezes campeão estadual e o primeiro brasileiro a atuar em Wimbledon.

A partir da década de 1940, Maneco Fernandes consolidou-se como o melhor atleta do país. Seu irmão, Lelé, alcançou feitos ainda mais raros, como primeiro brasileiro a vencer o Orange Bowl, em 1956, e o primeiro quadrifinalista em Roland Garros, em 1961.

O primeiro brasileiro a chegar à fase de quartas de final de um Grand Slam também havia sido formado no Paulistano: Armando Vieira, em Wimbledon, 1951. O atleta detém o recorde de títulos do Campeonato Brasileiro, com oito, entre 1945 e 1955.

A primeira tenista paulista a ganhar o Brasileiro representava o Clube, Cecy Carvalho, em 1952.

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