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Campeões Nacionais no Tênis

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A temporada 2021 do tênis começou de forma espetacular. Mesmo em tempos de pandemia e incertezas, grupo de atletas do Clube abriu o calendário competitivo em viagem para circuito nacional no Nordeste.

Como recompensa, os resultados: 22 finais em quatro torneios, que reuniram algumas das maiores forças do Brasil, atletas que figuram entre a elite da América do Sul. Os números já poderiam expressar o bom trabalho desenvolvido nas quadras do CAP.

Porém, com visão técnica, o desempenho se torna ainda mais relevante, já que os atletas mais experientes da delegação somaram boas campanhas mesmo inscritos em categorias acima. Outro fato celebrado pelo setor do tênis é o brilho nas chaves sub 12 anos.

“Isso comprova que o trabalho integrado com a Escolinha de Tênis, dos professores Elcio Vasconcelos e Luciano Carvalho, e o pré-competitivo, ministrado por Alexandro Santos e Victor Costa, estão em perfeita sintonia com o competitivo, coordenado por Carlos Omaki”, comemora o sócio-responsável, Maurício Macedo.

Os títulos não surpreendem os responsáveis pelo tênis do Paulistano, que segue como um celeiro na lapidação de muitos dos melhores atletas do país. “Nossa missão é com a formação de novos valores, nosso compromisso é com os associados e seguimos desenvolvendo jovens com níveis altíssimos, técnico, físico e mental”, avalia Galba Couto, diretor de Esportes.

“Jamais relevamos os propósitos formativos, da saúde e educação. Nossos atletas são conhecidos nacionalmente por princípios como ética e conduta esportiva, além dos resultados”, complementa.

A delegação
Com torneios em Aracaju, Maceió, Recife e Natal, a Rota do Sol é um dos circuitos com mais alta pontuação no Ranking Brasileiro. Após intenso preparatório em dezembro e início de janeiro, os atletas embarcaram para Aracaju de avião.

Da capital sergipana, seguiram por terra, por questões de segurança, em trajeto que envolveu cerca de 1.000 quilômetros em ônibus fretado só para os atletas e equipe técnica. Foram três semanas, com jogos e treinos todos os dias.

Renato Prado, Stephan Koelle, Guilherme e Arthur Caldeira, Giulia Cavalcante, Nicole e Ricardo Righetto, Enzo e Luna Guarda, acompanhados dos técnicos Carlos Omaki e Marina Danzini, representaram o Paulistano na Rota do Sol.

Dos nove, todos formados sob os cuidados do programa infantojuvenil do CAP, seis alcançaram finais. Ressalta-se que o Clube não contou com um de seus melhores atletas, Ettore Danesi, que se recupera de tendinite e que certamente traria troféus.

Nicole Righetto é a número 1 do Estado e apontada como a melhor tenista de 16 anos pela Federação Paulista em 2020. Mesmo com 16 anos recém-completados, partiu para a categoria 18 anos em busca de maiores desafios.

Na Rota do Sol, destacou-se intensamente, com três títulos de simples, e, nas duplas, mais dois e um vice-campeonato. Dezessete vitórias em 20 partidas. Tenistas do Paulistano aparecem novamente entre os melhores no Ranking Nacional.

Righetto é a sétima colocada na lista de 18 anos, duas posições à frente de Giulia Cavalcante. Aos 16 anos, a sócia também jogou categoria acima no Nordeste, com dois títulos em duplas e dois vices em simples. Outro que enfrentou adversários mais velhos foi Stephan Koelle.

Com 14 anos, disputou competições de 18 na Rota, chegando a uma final de simples e uma de dupla. Na lista nacional da categoria, alcança o 34º posto. Quando o tema é posição no Ranking Brasileiro, o maior destaque do Clube é Luna Guarda, vice-líder da lista 12 anos.

Na Rota do Sol, foram três títulos de duplas e um simples, além de três vice- campeonatos individuais. Dezesseis triunfos em 20 jogos. “Determinação é sua marca registrada, é muito focada e disciplinada, não falta a nenhum treino.

Ano passado, mesmo com o Clube fechado pela pandemia, encontramos alternativas para mantê-la ativa”, comenta o pai, Fábio Guarda. “Agradecemos ao Carlos, Marina e equipe técnica por toda atenção com a Luna e o Enzo, e à Diretoria de Esportes, pelo apoio ao tênis competitivo.”

Os outros finalistas alvirrubros no Nordeste foram Ricardo Righetto, campeão em simples, 12 anos, no Recife, e Renato Prado, com dois vice-campeonatos em duplas, 18 anos.

O sucesso do competitivo
Excelentes resultados. Quadras cheias de crianças nos programas de formação. Turmas extras são abertas para atender novos interessados. O contexto evidencia o acerto no investimento em pratas da casa, em um projeto que desenvolve seus atletas, e não escolhe talentos externos para representá-lo.

O setor da modalidade adota mesma linha de raciocínio do infantil ao adulto. É coordenado por Airton Silva, o Maleta, que realiza competições internas para iniciar as crianças em torneios. O Paulistano inscreve revelações em eventos infantojuvenis da Acesc, como incentivo a estreias em competições externas.

O passo seguinte é a participação em torneios federados, sob coordenação e apoio do Clube. Durante o calendário anual, repleto de etapas e viagens, são oferecidas todas as orientações que jovens precisam e merecem para se desenvolver da melhor maneira.

O Paulistano aposta em profissionais de qualidade. Decisão tomada há mais de 20 anos, e retomada há uma década, colocou o experiente Carlos Omaki à frente do competitivo.

Pelo trabalho desenvolvido no CAP, venceu o prêmio “Melhor Treinador Brasileiro de Categorias de Base”, concedido pela Confederação Brasileira, nas duas edições em que a categoria foi colocada em votação.

Outro ponto forte do programa foi a escolha de Maurício Macedo, pai de ex-atleta, como sócio-responsável, em papel de mediador de assuntos do infantojuvenil com a Diretoria, pais e equipe técnica.

Os resultados na Rota do Sol não são repentinos, mas fruto daquilo que se plantou nas quadras, dia após dia, nos últimos dez anos. O Clube não vive das muitas glórias de seu passado.

Recentemente, formou o número 1 do Brasil de 18 anos, em simples e duplas, o jovem Alberto Mello, que hoje cursa universidade norte-americana com bolsa pelo tênis.

Atletas do Paulistano somam muitos títulos estaduais, participações em alguns dos maiores torneios do mundo, como o Orange Bowl, em Miami, e vitórias em vários dos mais importantes torneios do Brasil, como Banana Bowl, Copa Brasil e Copa Guga. Títulos sul-americanos, em Uruguai, Equador e Colômbia, conquistados por sócios como Ettore Danesi, Stephan Koelle e Pedro Andres, orgulham a modalidade.

Protocolos de segurança
A passagem pelo Nordeste teve foco esportivo, mas priorizou-se a segurança dos jovens durante todos os momentos. Os mais rígidos protocolos foram seguidos, com testes PCR realizados antes da viagem e quatro dias após o retorno. Apenas com os resultados negativos em mãos, os atletas ganharam liberação para treinos no Clube.

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